A ciência pode identificar talentos e construir atletas de elite.
Conhecimentos avançados na fisiologia do exercício, biomecânica, psicologia e genética embasam a criação de programas que permitem a identificação de possíveis atletas e que podem transforma–los em campeões. Isto já é realidade em muitos países e deve ser o grande diferencial nas competições futuras. Perderá a chance o menino talentoso criado na periferia, sem alimentação adequada e sem o preparo intelectual necessário e indispensável para nortear as tomadas de decisões, tanto na condução da vida diária como em situações limítrofes.
Para buscar um título é necessário cada vez mais, agir no presente tendo em vista o futuro, delinear uma estratégia e atuar de forma consistente para implementá-la.
É preciso apostar no conhecimento, buscar recursos financeiros e criar um ambiente favorável para que surjam os atletas em potencial. Por outro lado, não se faz um campeão apenas com uma composição genética favorável, é preciso haver esforço, paixão e emoção.
Tudo depende de quanto se quer investir e onde se pretende chegar. Para o Brasil melhorar seu desempenho nas competições esportivas futuras terá que trilhar um longo caminho, iniciar hoje para ter, em alguns anos, equipes de atletas de excelência ou, 7×1 deixará de ser uma exceção e terão que ser aceitos os países do futebol, criados entre os que apostaram no “valor do amanhã”.
