Todos os gestores querem contratar pessoas com disciplina, determinação e que persigam as metas estabelecidas. Mulheres executivas não são diferentes.
Estudo recém-lançado com executivas que participaram de esportes competitivos durante a faculdade ou em outros momentos sugere que elas em cargo de chefia tendem a selecionar colaboradores entre os que também sejam esportistas.
O estudo de EY Mulheres Atletas Business Network entrevistou mais de 400 executivas do sexo feminino em cinco países (20% mulheres americanas). Dentre estas executivas top, mais da metade (52%) tiveram histórico de terem praticado esporte no nível universitário. Apenas 3% não participam de esportes, em qualquer momento de suas vidas.
Três em cada quatro das executivas disseram que a participação dos candidatos no esporte influencia suas decisões de contratação porque acredita que as pessoas que praticam esportes tornam-se bons profissionais. Essas executivas consideram que a participação no atletismo esta associadas com outras qualidades como um compromisso de concluir projetos e maiores habilidades para motivar os outros. Essas habilidades intangíveis são difíceis de aprender em uma sala de aula, diz Beth Brooke-Marciniak, vice-presidente global de Políticas Públicas da EY. As mulheres executivas também concordam que a disciplina necessária para o esporte pode ser transferida para o trabalho resultando em maior determinação e comportamento ético.
Se você tentar entrar para um time de basquete, mas parar no meio do primeiro jogo, ou se você não optar por passar a bola para sua companheira talentosa da equipe porque você não gosta dela, ou se você não está disposto a passar horas extras para trabalhar em uma fraqueza, você não vai chegar muito longe. Esportes ensinam fundamentos para o sucesso e é por isso que homens e mulheres executivos gostam de contratar atletas. “Atletas também sabem lidar com a pressão na busca do resultado, e isto muitas vezes pode fazer toda a diferença”.
Já faz mais de 40 anos que as escolas americanas passaram a gastar em esportes femininos em quantidades iguais para seus gastos em homens. Os seus apoiadores sonhavam com o dia em que os níveis de participação também seriam iguais entre ambos os sexos. A contratação de executivos atletas evidencia que os benefícios transcendem o atletismo, o esporte propriamente dito, são sinais valiosos no sentido de uma melhor formação. Portanto a participação no esportes não é apenas um direito – que pode oferecer muitas recompensas.