Estima-se que mais de 59 milhões de americanos têm um problema de tireoide, e, a maioria não sabe.
A tireoide é uma pequena glândula, em forma de borboleta, localizada na parte inferior do pescoço, sua função é a secreção de hormônios. Os principais hormônios liberados pela tireoide são triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Quando sua tireoide não funciona, vários aspectos da saúde podem ser afetados.
Problemas de tireoide não diagnosticados podem aumentar drasticamente o risco de obesidade, doenças cardíacas, depressão, ansiedade, perda de cabelo, disfunção sexual, infertilidade e uma série de outros sintomas e problemas de saúde.
É muito importante reconhecer os sinais e sintomas que podem decorrer das alterações do funcionamento da tireoide, procurar esclarecer o diagnóstico e fazer o tratamento adequado.
Os sinais mais comuns estão abaixo relacionados. Eles ocorrem com frequência variada, não sendo esperado que se manifestem todos juntos e sim parcialmente.
Sinais que podem sugerir problema de tireoide:
- Alteração na frequência dos batimentos cardíacos podendo haver taquicardia ou bradicardia, dependendo da alteração dos hormônios;
- Dores musculares e nas articulações;
- Síndrome do Túnel Carpal, tendinites, Fasciitis da Plantar;
- Desconforto no pescoço;
- Aumento na tiroide, bócio, rouquidão, dor de garganta;
- Perda e alterações do cabelo, perda de parte das sobrancelhas;
- Alterações na pele, suor excessivo, aspereza, descamação;
- Constipação, diarreia, síndrome do intestino irritável, problemas intestinais, má digestão;
- Irregularidades menstruais, infertilidade, aborto recorrente;
- História na família de problemas de tireoide e doença autoimune;
- Colesterol elevado, especialmente quando não responde aos medicamentos, dieta e exercício;
- Depressão, alterações de humor, ansiedade, ataques de pânico;
- Mudanças inesperadas do peso, sem justificativa por alteração na dieta e/ou redução do exercício físico;
- Fadiga, exaustão, sono não reparador.
Os principais hormônios liberados pela tireoide são triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Os problemas mais comuns decorrem da falta ou do excesso de liberação destes hormônios, no hipotireoidismo a produção e menor que o necessário e hipertireoidismo é quando a produção é excessiva.
Diferentes situações podem causar estas disfunções, como por exemplo, a falta de iodo na dieta que leva ao aumento da tireoide formando o chamado “bócio”, nódulos malignos ou não, inflamação da tireoide (tireoidite) e os processos secundários a doença autoimune chamada de Doença de Graves.
No hipertireoidismo mesmo quando na forma mais leve da doença têm 30% mais risco de morte por doença arterial coronariana, conforme estudo de autoria do Dr Stephan Barisic Júnior e colaboradores – “Hipertireoidismo subclínico e o risco de doença cardíaca coronariana e de mortalidade”. O risco de fibrilação atrial em pacientes com essa condição foi 69% maior, informa este mesmo estudo.
As alterações do ritmo cardíaco, ou arritmias, associadas com o hormônio tireoidiano podem seguir sentidos opostos, de acordo com o excesso ou diminuição dos hormônios circulantes. Portanto, tanto o hipo quanto o hipertireoidismo terão interferência não só na frequência cardíaca, mas também no surgimento de arritmias cardíacas, com implicações na morbimortalidade.
A insuficiência cardíaca também pode ocorrer tanto ao excesso quanto pela falta do hormônio tireoidiano, por mecanismos distintos.Por outro lado, em indivíduos hipotireoideos, trabalhos sugerem um processo de aterosclerose acelerada, provavelmente secundária à dislipidemia, e também o desenvolvimento de hipertensão arterial.
A tireoide é a glândula mestra do metabolismo, é necessário ficar atento aos sinais e sintomas, o diagnostico e o tratamento podem prevenir complicações graves e incapacitantes.
Fonte:
Mary Shomon, Thyroid Disease Expert.